Fonte: Sinteal Regional Agreste ( Educação de Arapiraca )
Carta de repúdio : Comando da Greve dos Educadores de Arapiraca ( Leiam abaixo ):
SE
HÁ POSSIBILIDADE DE NEGOCIARMOS INDIVIDUALMENTE A REPOSIÇÃO DAS AULAS, O MESMO
É VERDADEIRO PARA OPTARMOS POR NÃO REPOR.
O governo Rogério Teófilo (PSDB), através da SEMED, ao
solicitar “que todos os gestores informem, por meio de ofício, a relação
nominal e cronograma de reposição de aulas dos docentes e de carga horária do
pessoal administrativo que tiveram descontos em seus vencimentos pela adesão à
greve e voltaram às suas atividades”, comete mais um abuso aos direitos dos
Trabalhadores Grevistas. Por esse ofício, o governo tenta individualizar a luta
da categoria e enfraquecer o movimento Grevista que já dura quase 70 dias.
É importante salientar que, ao final de toda GREVE é
negociado a REPOSIÇÃO DOS DIAS PARADOS, criando um CALENDÁRIO DE REPOSIÇÃO
COLETIVO, que estabelece a reposição dos dias que não houve aulas e garantindo
aos estudantes a quantidade de dias letivos determinados pela lei. No entanto,
o governo ao assumir o posicionamento MEDÍOCRE e DESONESTO, acima, põe por
terra práticas há muito consolidadas e reconhecidas pela justiça na luta entre
trabalhadores e patrão.
É preciso ressaltar, a luta iniciada com a deflagração
do Movimento Grevista em maio, é uma luta coletiva, dessa forma, ônus e bônus
são prejuízos e conquistas, respectivamente, coletivas. Portanto, qualquer
negociação de reposição e devolução de descontos só deverá ser realizada na
esfera coletiva e via sindicato. Se for facultado a cada grevista essa
negociação, prefiro não repor e ficar sem a devolução dos dias descontados.
Imagine se grande parte dos grevistas pensarem dessa forma? Calendários não
seriam fechados e portanto dias letivos não seriam repostos, criando um caos na
Educação Municipal. Em outras palavras, o feitiço viraria contra o feiticeiro.
É notório nesse episódio que o governo Rogério Teófilo
quer enfraquecer a luta individualizando acordos coletivos. O que lembra tudo
isso senão a CONTRARREFORMA TRABALHISTA! Já dizia Júlio César, “Divide et
Vinces” (Dividir para Vencer).
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