domingo, 24 de janeiro de 2016

Mosquito da dengue pode ser eliminado por energia nuclear atômica afirma estudioso da ONU

Energia nuclear atômica pode combater o Zika Vírus




Segundo alguns cientistas a radiação nuclear pode eliminar ou reduzir o Aedes Aegypti, que está sendo um dos temas centrais discutidos pela ONU.

O Zika vírus tá ocasionando o aumento de casos de microcefalia em toda a América Subdesenvolvida.

Diz os cientista da ONU “A tecnologia para a esterilização de insetos é muito eficaz na redução ou erradicação da população de mosquitos e outros portadores de doenças”,.

Estudioso  japonês recordou que a agência da ONU para energia atômica, que zela pelo uso pacífico da tecnologia nuclear, tem muita experiência nesta técnica para o controle de pragas. Destacou também que a organização tem capacidade para reagir com rapidez a crises deste tipo e deu como exemplo o surto de ebola na África em 2014.

Na época, a agência da ONU enviou em poucas semanas uma missão aos países africanos afetados. Com o uso de tecnologia nuclear, o tempo necessário para diagnosticar o ebola nesses países foi reduzido de quatro dias para quatro horas.

A esterilização nuclear de insetos já teve êxito contra a mosca tse-tse, na África, que transmite a chamada “doença do sono” em humanos e afeta também o gado.

O diretor da agência da ONU lembrou, no entanto, que a entidade ainda trabalha na aplicação desta técnica sobre os mosquitos transmissores de outras doenças, como o Zika, e advertiu que o problema “não será resolvido da noite para o dia”.

 “Estamos interessados nesta região. Estamos interessados em países grandes e pequenos, em países que utilizam a energia nuclear para gerar energia, mas também nos que a usam em doentes com câncer ou a ajudar pequenos agricultores”, acrescentou.

Segundo o Estudioso japonês Amano, a tecnologia nuclear pode ser útil para estes países e sua visita servirá para a ONU entender as necessidades de cada nação nessa área. “Estas tecnologias podem ser úteis para eles. E eles têm interesse. Para fazer isto, precisamos entendê-los e ter um bom entendimento com os líderes políticos”.

A entidade também oferece tecnologia e formação médica para a luta contra o câncer na América central.

Amano recordou que a agência atua como intermediária num programa para que oncologistas da região – profissionais e estagiários – possam frequentar cursos de formação e especialização na Espanha. “A formação periódica é necessária porque a tecnologia avança muito rapidamente”.

Fonte: Agência Brasil


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