Energia nuclear atômica pode combater o Zika Vírus
Segundo alguns cientistas a radiação nuclear pode eliminar
ou reduzir o Aedes Aegypti, que está sendo um dos temas centrais discutidos
pela ONU.
O Zika vírus tá ocasionando o aumento de casos de
microcefalia em toda a América Subdesenvolvida.
Diz os cientista da ONU “A tecnologia para a esterilização de insetos é
muito eficaz na redução ou erradicação da população de mosquitos e outros
portadores de doenças”,.
Estudioso japonês recordou que a
agência da ONU para energia atômica, que zela pelo uso pacífico da tecnologia
nuclear, tem muita experiência nesta técnica para o controle de pragas. Destacou
também que a organização tem capacidade para reagir com rapidez a crises deste
tipo e deu como exemplo o surto de ebola na África em 2014.
Na época, a agência da ONU enviou em poucas
semanas uma missão aos países africanos afetados. Com o uso de tecnologia
nuclear, o tempo necessário para diagnosticar o ebola nesses países foi
reduzido de quatro dias para quatro horas.
A esterilização nuclear de insetos já teve êxito contra a mosca tse-tse, na
África, que transmite a chamada “doença do sono” em humanos e afeta também o
gado.
O diretor da agência da ONU lembrou, no entanto, que a entidade ainda
trabalha na aplicação desta técnica sobre os mosquitos transmissores de outras
doenças, como o Zika, e advertiu que o problema “não será resolvido da noite
para o dia”.
“Estamos interessados nesta região.
Estamos interessados em países grandes e pequenos, em países que utilizam a
energia nuclear para gerar energia, mas também nos que a usam em doentes com
câncer ou a ajudar pequenos agricultores”, acrescentou.
Segundo o Estudioso japonês Amano, a tecnologia nuclear pode ser útil para
estes países e sua visita servirá para a ONU entender as necessidades de cada
nação nessa área. “Estas tecnologias podem ser úteis para eles. E eles têm
interesse. Para fazer isto, precisamos entendê-los e ter um bom entendimento
com os líderes políticos”.
A entidade também oferece tecnologia e formação médica para a luta contra o
câncer na América central.
Amano recordou que a agência atua como intermediária num programa para que
oncologistas da região – profissionais e estagiários – possam frequentar cursos
de formação e especialização na Espanha. “A formação periódica é necessária
porque a tecnologia avança muito rapidamente”.
Fonte: Agência Brasil
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